Nesse artigo, vamos falar de Como investir em dólar e proteger seu dinheiro de forma simples. Não é segredo pra ninguém que o dólar está caro né? E isso acaba pesando no bolso não só de quem vai pro exterior, numa economia muito globalizada, produtos importados com preços pareados com o mercado internacional acabam subindo também. É só ver a gasolina… Só que o dólar não interfere apenas no seu consumo, mas também no seu patrimônio e nos seus investimentos. A desvalorização do real faz seu suado dinheirinho perder valor, e em um cenário extremo, ele
pode virar pó se não estiver protegido.
É o que a gente está vendo na Venezuela e na Argentina, por exemplo. O câmbio é um fator da economia muito difícil de ser determinado. Tem uma série de acontecimentos que podem fazer uma moeda ganhar ou perder valor. A situação econômica local, a política monetária do país, a conjuntura internacional, etc…
Por exemplo, o dólar pode subir porque há muita procura de títulos do Tesouro americano ou porque a economia dos EUA vai bem. Mas também no caso do governo brasileiro emitir moeda e provocar inflação, desvalorizando o real. Não tem um vilão, é uma gangue de fatores que interferem no câmbio… E a gente não está aqui pra destrinchar cada um deles. Mesmo muitos economistas divergem em relação à influência de cada elemento no câmbio.
Quando o governo sobe os juros, por exemplo, isso em tese valorizaria o real, já que os investidores, em busca de uma maior atratividade, maior rentabilidade, Ampliariam a demanda por
moeda nacional para comprar títulos públicos. Só que ao mesmo tempo, isso pode ser um sinal de fragilidade econômica e risco, o que pode entrar em um ciclo de desvalorização da nossa moeda. Apesar dessas divergências, basicamente uma coisa é consenso: a força da moeda, depende do desempenho econômico do seu emissor. E quando a gente fala entre real e dólar, nós
estamos colocando aí de um lado, uma divisa emitida pelo Brasil, que é um país emergente cheio de confusões, e os Estados Unidos, a maior potência mundial, sólida econômica e institucionalmente. Por isso, é muito arriscado não cobrir parte do seu patrimônio com dólar. Vamos ver o que aconteceu na semana passada: após a tendência de o governo romper o teto de gastos, a moeda americana chegou a ser negociada a R$ 5,75.
Nós vivemos em um país com inflação e desemprego de dois dígitos, estagnação econômica, juros em escalada e num barril de pólvora político. A Nossa moeda é uma das que mais perdeu
valor durante a pandemia, mais de 20%. Isso acaba criando uma bola de neve, os investidores fogem, economia patina e as incertezas aumentam. Por isso é importante ter parte dos
seus investimentos em dólar. Além da segurança dos EUA, ele é o lastro das reservas e transações internacionais, e tende a ir na contramão do Ibovespa. Mesmo os maiores especialistas em bolsa do país, recomendam alocação de uma parte da carteira em dólar para momentos de estresse, como esse que a gente tá vivendo. E olha, se os EUA começarem a diminuir os estímulos monetários e aumentarem os juros, o mundo todo vai correr pra lá, e o dólar pode subir ainda mais.
Tudo bem, mas como eu invisto em dólar? Tem que sair do Brasil? Falar inglês? Nada disso, tem maneiras bem mais simples de você proteger seu patrimônio. Tem muita gente que compra o dólar físico, mas isso não é uma escolha tão boa. Primeiro porque não é um investimento, é uma compra. O papel moeda não vai estar ali rendendo juros, dividendos para você.
Segundo porque você paga taxas e ainda o valor do dólar turismo, que é mais caro. E o terceiro pela questão da segurança. Tem três maneiras mais simples de investir em dólar: Os fundos cambiais, que compram moeda estrangeira em grandes quantidades e aí eles pagam o preço comercial, que é mais baixo e com taxas menores. Tem também os fundos de ativos
internacionais. Nesse caso, você compra ações de empresas estrangeiras, por exemplo, como Apple, Amazon e outros ativos, como a Renda Fixa, um título do tesouro americano, commodities, opções.
Também dá pra comprar ações diretas ou BDRs, só que aí o processo é mais burocrático, no caso das ações e exige mais tempo, acompanhamento por parte do investidor. Tem muita gente também que opera no mercado futuro, que é o chamado mini-dólar, só que isso é uma coisa para profissionais mais tarimbados, porque tem muito risco envolvido, não é uma coisa para você proteger seu patrimônio. Esperamos que tenha entendido esse artigo e também o risco de não ter dólar na sua carteira. Gostou do artigo? Então compartilhe ele com seus amigos!
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